Um acordo antigo feito entre uma tribo asteca e um conquistador do velho mundo, Hernán Cortés, oficializou a paz com 882 medalhões de ouro idênticos. Todavia, o conquistador foi tomado pela ganancia, o que levou os deuses astecas a colocarem uma maldição no tesouro. Atualmente, apenas 5 medalhões ainda existem.
Aquele que o possui, torna-se um condenado a viver entre a vida e a morte. Um único toque, e não consegue mais sentir os mais simples prazeres humanos; incapaz de sentir o vento contra o rosto, o cheiro de comida fresca, o sabor de uma boa refeição quente, ou mesmo o calor no toque de uma mulher. O corpo torna-se sem vida, como de um morto, e como tal nada sente. Sem fome, sem dormir, seus pulmões não inflam, seu peito é quieto pois o coração já não bate. Embora possa parecer uma pessoa normal a primeira vista, a luz da lua revela sua verdadeira forma, um esqueleto, sem carne e nem órgãos, como alguém que a muito já se foi.
O afligido por esta maldição não consegue morrer, de fato. Laminas e balas atravessam seu corpo sem qualquer resultado. A carne que exibe fora da luz da lua é meramente uma ilusão, pois a luz da lua revela o estado pútrido e decomposto. Afinal, para todos os efeitos, ele já está morto, porém não totalmente.
Para quebrar esta maldição e voltar a sua forma humana, é necessário levar o medalhão até o topo de um vulcão, banhar o ouro do objeto com o sangue de uma virgem, livra-se de toda ganancia, avareza, mesquinhes de seu coração. E então, junto ao medalhão, entregar a lava do vulcão algo que lhe é mais precioso, como um ato de abdicação. Jogar a moeda fora, irá apenas lhe privar da chance de retirar a maldição. É necessário fazer o ritual com a mesma moeda que lhe deu a maldição, caso contrário não dará certo.
PS: Esta virgem pode ser um NPC. Necessário um mínimo de 150L descrevendo a jornada para livrar-se da maldição.
PSS: A maldição não é transmissível. Ou seja, mesmo que dê a moeda para outra pessoa, afim de condena-la em seu lugar, isso não irá funcionar. Para a segunda pessoa que toca a moeda, ela é nada além de um objeto brilhante, antigo e estranho.
